terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Tô viciada em escrever sobre tristezas, não se preocupe. Não sou capaz de escrever sobre meu amor por você. Não é que eu não queira. Não tenho vocabulário para tanto sentimento. 

Falta de carinho não se reclama... Esse é o ponto: palavras, ações - ou a falta delas, não vou tirá-las a força... Muito menos me preencher de agrados artificias que poderiam ser facilmente reproduzidos por um gravador de tudo que disse... Falta algo, e o meu medo é de que esse algo seja apenas uma projeção do que sinto. Declarações, esforços-elevadores-de-auto-confiança, eu quero não precisar disso... 
Mas é difícil quando uma monossílaba sua, tira uma noite minha. 

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Um copo d'água por favor
E dessa vez
Ao invés de relâmpagos e trovões
Traga açúcar
 Pra não ter tempestades
Ou seus abraços
Que me traz toda a calma que eu preciso e procuro
Me tira da solidão da noite
Porque andar perdida por aí não faz sentido
Se quem eu procuro dorme agora
Sonha comigo

sexta-feira, 20 de junho de 2014

E quando percebi o frio na barriga A ansiedade pelo abraço O corpo tremendo sem frio, eu fui embora Porque não quis esperar para que o amor nos destruísse
Sonhei com você e acordei sorrindo.
Por um instante tudo tava bem e eu pude quase sentir nosso abraço de reconciliação
E então acordei. Você não estava lá.
Não sei o que esses sonhos significam mas recentemente este não foi o primeiro.
É difícil pensar sobre isso, por ser algo que não me é de costume nos dias atuais, não penso em te perdoar jamais e tenho isso firme dentro de mim. O mais engraçado é ver o quanto isso tiraria um peso de mim durante o sonho, o quanto aqueles 3 segundos nos seus braços eram tão revigoradores pra algo muito forte dentro de mim.
Aqueles segundos em que eu estava nos seus braços e pude lembrar como é a sensação inexplicável de abraçar quem se ama. O abraço mais verdadeiro de todos.
Mas é sempre assim... Eu acordo e você não está lá, então me levanto e começo tudo de novo.
A cada dia tentando não ficar ligar para o fato de que há 4 meses você não está mais presente, simplesmente porque é assim que as coisas tem que ser.

segunda-feira, 19 de maio de 2014

Me lembro, exatamente, de como você se entregou... Sem cuidados, sem apoio, parece até que só procurava um par de braços e um colo pra se apoiar... E eu, com um vazio imenso, só procurava algo para preencher. Eu soube do seu perigo mas mesmo com seu corpo cheio de espinhos eu não deixei de te abraçar... E você se entregou, sem cuidados, sem apoios. Não sei o que aconteceu, se foi hoje, minha carência de atenção, sei lá, mas senti falta dos seus abraços meio doídos. Talvez sejam os espinhos mesmo, deixaram mais buracos, mais espaços vagos, mais vazio, whatever, isso me fez sentir falta de como você me doía. Pode ser, pode não ser, só não entendo como consegui sentir falta de uma época em que eu não fui, e nunca seria, feliz...

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Então é isso... Teria eu agora desaprendido a amar? O que me impede ainda de sentir aquele sentimento estrondoso, que me tirava céu e chão, que me tirava sono, por outra pessoa qualquer? Você nem ta mais aqui... Por que então eu olho nos olhos de todos as pessoas na rua, como se andasse em câmera lenta, procurando nelas algo seu que eu amava e nunca encontro? Por que é impossível pra mim aceitar que, ainda, apesar de tudo, apesar de você me dar todos os motivos do mundo pra te ODIAR, pra não querer te ver na minha frente, eu ainda te amo mais que tudo? Por que eu só tenho vontade de te abraçar e perguntar o que aconteceu com a gente? As vezes eu queria ter o poder de ver onde foi, exatamente quando, o ponto que tudo começou a desandar... É indescritível o pensamento de tristeza que sinto quando vejo os rumos que as coisas tomaram com a gente. Engraçado o jeito como não consigo te odiar mas me odeio a cada segundo em que ainda penso você.

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Se houver ainda

O que há entre nós? "Um silêncio, um grito, o sim e o não" O que há entre nós que é tão forte a ponto de nunca me deixar ir embora mas tão fraco a ponto de não poder ficar, a ponto de sempre te deixar ir? O que há entre nós, que as vezes é promessa, que as vezes é sutil, que as vezes decepciona mas que nunca tem fim? O que há entre nós entre um "te amo" de um dia e o silêncio de outro? O que há entre nós que não tem como não ser amor, mas que não se configura como, de fato, amor? O que há entre nós que me dói te ver longe e me dói te ter perto? O que há entre nós é bem mais do um silêncio, do que um grito, do que um sim e do que um não...